quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

8º Encontro - Tema:Currículo

Professora Patrícia
08/12/2014

       Nosso penúltimo encontro ;/ A jornada está chegando ao fim, e é bom perceber o quanto pudemos aprender até aqui.
       A prof. Patrícia iniciou a aula nos questionando sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de cada curso, que fomos instruídos a ler anteriormente. Discutimos que a DCN é uma política curricular para orientar a formação do curso de graduação, traz a estrutura do curso, o perfil do profissional a ser formado, a carga horária e os conhecimentos a serem adquiridos.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK7vQXKcfe7KTjxrEZxTRwPiJeVRPMNgSStk5AIQCaIl3e_cGNBbJD7iH9jFknIuM83dx3os3Kr0QQlmpjH3OFRS78JOUd5ZmjWb0nQOcBAQREPcia2a1agSfCS4IqLXhRzja1X3vGwLb6/s320/dcn1.jpg

    "Discussões que envolvem a implementação de mudanças curriculares usualmente se concentram na busca de respostas que delimitem, com uma certa segurança, o que deve ser transmitido e como deve se dar essa transmissão, em determinado nível de formação. (1)"
       A orientação mais recente é para que a prática seja inserida logo no início do curso, a fim de propiciar o surgimento de dúvidas e interesse por parte do aluno, que pode ser respondida na sala de aula e motivar seu envolvimento com o conteúdo. 
       Refletimos sobre a função do Currículo, que foi criado para atender as necessidades dos estados da federação:
  • Controlar a formação a ser oferecida;
  • Padronizar;
  • Selecionar o conhecimento necessário;
  • Normatizar;
  • Organizar.
           Através da unificação do currículo nacional para cada curso, é possível formar profissionais que tenham uma base semelhante, podendo atuar nas mais diversas regiões do país.
       "O currículo não envolve apenas questões técnicas, relativas a conteúdos de ensino, procedimentos didáticos e métodos e técnicas pedagógicas, ele é um artefato social e cultural que precisa ser compreendido e discutido considerando-se as suas determinações históricas, sociais e linguísticas. (1)"

          A seguir, a turma foi dividida em grupos e passamos a leitura de projetos curriculares inovadores. 
      "Os projetos inovadores buscam algo de novo com relação ao paradigma curricular vigente de formação de profissionais. Todos procuram explicitar os objetivos educacionais e perfis profissionais a serem desenvolvidos. Tais objetivos se constituem em parâmetros para a organização da Instituição, dos cursos como um todo, e de todas as atividades programadas, bem como balizamento para as ações dos professores e dos alunos. (1)"
          Nosso grupo leu sobre a formação dos médicos de Mc Master, Canadá. 
http://www.sbcli.com/Portals/0/SBC-McMaster%20University.jpg

          Destacamos os pontos fortes e inovadores do projeto:
  • Dá ênfase à capacidade de atualizar mudanças e buscar informações;
  • As estratégias são selecionadas de forma a privilegiar a participação dos alunos (debates, observação com discussão, leituras, etc). Não há mais aulas expositivas para grandes turmas;
  • Os professores coordenadores trabalham em equipe, afinados com os objetivos educacionais do projeto, que é assumido por todos.
  Os princípios que basearam essas transformações revolucionaram algumas verdades, como:
  • O conhecimento nem sempre precisa ser adquirido de forma lógica e sequencial. A ordem psicológica que trabalha com o impacto, o novo, o conflito, permite uma aprendizagem mais significativa. (2)
    Por fim, discutimos que a implementação de projetos inovadores é interessante, tem muitos pontos positivos, mas também os negativos. É importante focar na multidisciplinaridade, que capacita o profissional a ver a realidade como um todo e a saber trabalhar em equipe. 
      Comentamos que para colocar em prática esses projetos, é preciso mudar primeiro a mente do professor, pois este precisa estar disposto a adotar as ferramentas propostas e a agir de maneira diferente da convencional, o que exige esforço de sua parte. É necessário investimento na formação dos docentes, bem como em um plano de carreira digno. Também é preciso fornecer a infra-estrutura para as diferentes metodologias.

          

Referências:
1. MEYER, D. E.; KRUSE, M. H. L. Acerca de diretrizes curriculares e projetos pedagógicos: um início de reflexão. Revista brasileira de enfermagem, Brasília, v. 56, n. 4, p. 335-339, 2003.
2. MASETTO, M. T. Inovação curricular no ensino superior. Revista e-curriculum, São Paulo, v. 7, n. 2, 2011.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

7° Encontro - Temas: Juri simulado e Metologia da problematização

Professora Cristina Tavares
04/12/2014


    Nesse encontro, foram apresentadas duas Estratégias de Ensinagem.
Metologia da Problematização

       "A primeira referência para essa metodologia é o Método do Arco, de Charles Manguerez, onde constam cinco etapas que se desenvolvem a partir da realidade:   (1)
http://image.slidesharecdn.com/metodologiadaproblematizaoarcodemaqerez-110913202458-phpapp02/95/metodologia-da-problematizao-1-728.jpg?cb=1315963531

       O grupo iniciou a apresentação com uma pergunta: "Por que juntar 70 reais para doar um poço?" Em seguida, apresentaram um conjunto de slides e uma gravação, expondo a situação dos moradores da África e os problemas gerados pela falta de água. Logo após, a turma foi dividida em grupos, que receberam um material com dados referentes à falta de água no continente africano e os problemas decorrentes.

    Também foi entregue um questionário com perguntas referentes ao tema. Os grupos tiveram um tempo para análise e discussão do texto, a fim de responder ao questionário. Após o tempo de discussão, os grupos deram sugestões práticas de como resolver a situação de falta de água na África. 
          Por fim, foi apresentado um vídeo muito bom sobre um garoto chamado Ryan Hreljac e sua impressionante história. 
          
       "A estratégia é proposta como metodologia de ensino, de estudo e de trabalho, para ser utilizada sempre que seja oportuno, em situações em que os temas estejam relacionados com a vida em sociedade. (...) Completado o arco, com o sentido especial de levar os alunos a exercitarem a relação prática - teoria - prática, tendo como ponto de partida e de chegada do processo de ensino e aprendizagem, a realidade social. (1)"

Júri Simulado
    "Ferramenta a contribuir para a construção do conhecimento por meio do desenvolvimento da argumentação, das possibilidades de cooperação, criatividade e ludicidade. (2)" 
          A estratégia foi apresentada através de aula expositiva e em seguida colocada em prática. O tema escolhido como réu foi Aborto. O júri simulado, como o próprio nome diz, é a simulação de um tribunal judiciário, em que os participantes têm funções predeterminadas. Foram formados três grupos:
  • Dupla de advogados de defesa
  • Dupla de advogados de acusação
  • Equipe do júri popular 
       O papel de juiz coube ao integrante do nosso grupo: Carlos. Um tempo foi reservado para que os advogados estudassem o caso. Em seguida, cada dupla teve um tempo para apresentar seus argumentos de acusação e defesa. Os advogados também tiveram um momento para réplica e considerações finais.
       O juiz, então, abriu o questionamento para o júri popular, que em sua maioria, mostrou-se contra o aborto. O juiz decretou o veredicto final: o aborto foi considerado culpado. 
https://deputadoronaldonogueira.files.wordpress.com/2012/09/aborto-barriga-mae.jpg?w=600

       "A estratégia situa-se na dimensão coletiva do aprender - aprender com os outros. Um dos pressupostos é que o aprender é uma construção que se dá na interação do sujeito que aprende com o objeto do conhecimento (Piaget, 1923) que, no caso do Júri, pode ser um conteúdo a ser estudado. Destaca-se a importância da ação para que haja aprendizagem. (2)"


Referências:
1. BERBEL, N. A. N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface - Comunicação, Saúde, Educação, São Paulo, v. 2, n. 2, 1998. 
2. REAL, L. M. C.; MENEZES, C. S. Júri simulado: possibilidade de construção de conhecimento a partir de interações em um grupo. Disponível em: http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/pead-informacoes/EAD%20UFRGS%20final%2093-102.pdf.  

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

6° Encontro - Temas: GV/GO e Mapa Conceitual

Professora Cristina Tavares
26/11/2014

    Nesse encontro, realizamos uma pequena vivência da estratégia de ensinagem conhecida como GV/GO. Um integrante de cada grupo compôs o grupo de verbalização (GV), que foi instruído pela prof. Cristina a partilhar com os demais sobre a experiência de montagem do blogfólio, destacando aspectos como organização do grupo, problemas enfrentados e as contribuições que a atividade está trazendo para o processo de aprendizagem. Cada integrante teve aproximadamente 3 minutos para falar.
       
          O restante da turma compôs o grupo de observação (GO), que recebeu da prof. algumas tarefas, destacando da fala do GV os aspectos anteriores e outros. Após a exposição pelo GV, o GO compartilhou suas anotações. A Priscila, por exemplo, recebeu a tarefa de anotar os ganhos advindos do blogfólio. 


       Em seguida, discutimos as possibilidades de aplicação do GV/GO em sala de aula. 
    "Na construção do conhecimento, essa dinâmica dá melhores resultados se utilizada para o momento de síntese, pois exige dos participantes inúmeras operações do pensamento, tais como: análise, interpretação, crítica, obtenção e organização de dados, comparação, resumo, observação, etc. (1)"

Apresentação Mapa Conceitual

    O grupo 4 apresentou a Estratégia de Ensinagem Mapa Conceitual. Eles apresentaram a ferramenta CmapTools, que é um programa para confecção de mapas conceituais. Um integrante do grupo montou um mapa na lousa, com a participação dos alunos, sobre Avaliação. 
http://www.cp2.g12.br/blog/labre2/files/2011/09/cmap.jpg

     É interessante destacar que o mapa conceitual é formado na estrutura de teia ou rede. Essa estratégia é fundamentada na teoria cognitiva de aprendizagem de David Ausubel, cujo conceito básico é o de aprendizagem significativa, que implica atribuir significados, e estes têm sempre componentes pessoais. 
       "Mapas conceituais não buscam classificar conceitos, mas sim relacioná-los e hierarquizá-los. (...) O fato de dois conceitos estarem unidos por uma linha é importante porque significa que há, no entendimento de quem fez o mapa, uma relação entre esses conceitos (...) O mapeamento conceitual é uma técnica muito flexível e em razão disso pode ser usada em diversas situações, para diferentes finalidades: instrumento de análise do currículo, técnica didática, recurso de aprendizagem, meio de avaliação. (...) Trata-se basicamente de uma técnica não tradicional de avaliação que busca informações sobre os significados e relações significativas entre conceitos-chave da matéria de ensino segundo o ponto de vista do aluno. (...) O que o aluno apresenta é o seu mapa e o importante não é se esse mapa está certo ou não, mas sim se ele dá evidências de que o aluno está aprendendo significativamente o conteúdo. (...) Mapas conceituais são dinâmicos, estão constantemente mudando no curso da aprendizagem significativa. (...) Explicações do aluno, orais ou escritas, em relação a seu mapa facilitam muito a tarefa do professor (...) Aparentemente simples e às vezes confundidos com esquemas ou diagramas organizacionais, mapas conceituais são instrumentos que podem levar a profundas modificações na maneira de ensinar, de avaliar e de aprender. (2)"

      Mapa conceitual sobre os conceitos da teoria de Ausubel.
http://paginas.uepa.br/erasnorte2013/images/sampledata/figuras/aprend_%20signif_%20org_prev_mapas_conc_diagr_v_e_ueps.pdf#page=41

Referências
1. ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. Estratégias de ensinagem. Disponível em: http://www.ufmt.br/proeg/arquivos/2dc95cd453e52a78a17dcc157f04dbf6.pdf. Acesso em: 01/12/14.
2. MOREIRA, M. A. Mapas conceituais e aprendizagem significativa. Revista chilena de educação científica, Chile, v. 4, n. 2, p. 38-44, 2005. 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

5° Encontro - Tema: Avaliação da Aprendizagem no Ensino Superior

Professora Cristina Tavares
19/11/2014

       Existem vários saberes relacionados à docência, entre eles a Avaliação. A prof. Cristina nos instigou a pensar além do modelo de avaliação empregado pela maioria dos professores: provas, provas e mais provas. 
    "Refletir sobre avaliação em suas diversas esferas é imprescindível para que ela ocorra de forma coerente e adequada em sua totalidade (1)."
       O objetivo desse jeito mais completo de avaliar é orientar o aluno no processo de aprendizagem, de maneira contínua e formativa. Contínua, pois a cada momento o professor busca identificar o nível de aprendizagem do aluno e formativa, pois a intenção é auxiliar para que este aumente.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirdQwXDjA51Z8sOgUGJIFX_CiY86UrQy17erWSpuqDfP3alYmnthGcl-tNUEDr6X3UmHJ4FJINS5_F98a2PBopvGpXLGeKVq6qVwYc4_FrC5FvZ0a2aRoZLPl9fmpr4wr9pRL_5-AAfa0/s1600/avalia%C3%A7%C3%A3o.jpg

       "Envolver o educando no processo avaliativo e entender sua percepção sobre o ato de avaliar é o primeiro passo para realizar uma avaliação aliada à aprendizagem do aluno e que certamente servirá de auxílio para melhorar a prática na sala de aula (1)."
    Segundo a prof., o conceito de avaliação da aprendizagem é: Levantar indicadores de aprendizagem, por meio de diferentes instrumentos, para planejar um processo de intervenção junto ao aluno. Nosso grupo apreciou muito este conceito.
       O professor precisa estar empenhado em perceber se o aluno está retendo o conhecimento sobre determinado assunto, para isso, é necessário usar estratégias variadas, de acordo com o público-alvo. Com estes dados, é possível programar uma ação para melhorar o desempenho do aluno.
http://www.convenia.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/01/avalia%C3%A7%C3%A3o-de-desempenho-300x225.jpg

       No momento seguinte da aula, nos reunimos em grupo para refletir sobre alguns dilemas da avaliação:
  • Avaliar de maneira teórica e prática;
  • A atenção dos alunos ao cumprir o tempo designado para cada stand prejudica os resultados? O que fazer?
       Discutimos que as avaliações teóricas e práticas são muito úteis, desde que o assunto tenha sido abordado de ambas as maneiras.
          A atenção dos alunos em geral não é prejudicada. A exceção se trata daqueles que sofrem de ansiedade aumentada. Para provas com stands é necessário que o professor estabeleça o tempo para resposta de acordo com a complexidade do assunto a ser avaliado. Por exemplo, em uma prova de anatomia o tempo é menor do que em uma prova de histologia. 
    Além disso, esse tipo de avaliação aprimora características atitudinais, como ter um pensamento rápido e tomar decisões sob pressão. 
       Uma integrante da nossa turma comentou que ao avaliar, o professor precisa ter em vista que o aluno não é só um número em uma lista de chamada, há uma vida por trás, com suas dificuldades e qualidades, que devem ser apoiadas. 
          Em síntese:         

           A prof. Cristina citou também a prova progresso na área da saúde. Essa prova é composta de assuntos de todo o curso e o aluno a realiza semestral ou anualmente. Somente o aluno e a instituição têm acesso à nota. O objetivo da prova progresso é proporcionar ao estudante uma ferramenta de auto avaliação, ao comparar seu desenvolvimento com o passar do tempo e o conhecimento das disciplinas, quando o esperado é que seu rendimento aumente.  



Referências
1. TENÓRIO, R. M.; VIEIRA, M. A. Avaliação e sociedade: a negociação como caminho. Salvador: Edufba, 2009. 306 p.           

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

4° Encontro - Temas: Ética e Painel Integrado

Professor Vinícius Roussinol
17/11/2014

       Chegou o dia de apresentarmos nosso trabalho sobre Painel Integrado! \o/ Mas antes, vamos as considerações sobre o tema Ética. 
          O prof. Vinícius nos apresentou um panorama histórico sobre os conceitos de ética. Primeiramente, ele situou a localização da ética dentro das áreas de conhecimento. Exemplificamos abaixo:

       A Teologia é o conhecimento que nós temos sobre Deus, que permeia todos os assuntos que podemos estudar. A ontologia é o estudo do seres (entes), de maneira mais geral. A antropologia é o estudo do ser humano, com suas características físicas, sociais e culturais. 
       "A ética vem a ser os valores, que se tornam os deveres, incorporados por cada cultura e que são expressos em ações." (1) A medicina é uma das áreas do conhecimento ligada à manutenção e restauração da saúde. "A bioética é um conjunto de discursos e práticas cuja finalidade é esclarecer questões éticas que surgem no exercício da medicina." (2)
          Segundo Campos, Greik e Do Vale (2002), todo ser humano é dotado de uma consciência moral, que o faz distinguir entre certo ou errado, com isso é capaz de avaliar suas ações; sendo, portanto, capaz de ética. 

          A seguir, o prof. destacou o preconceito que surge com o uso das palavras ética e moral. Ética é relacionada à filosofia, enquanto moral, à teologia. Ao pensarmos em ambos os termos nos deparamos com a máxima: "Faz o bem e evita o mal". 

          As concepções sobre ética foram divididas em três grupos:
  • Ética da sobrevivência
       As ações consideradas éticas variam de acordo com a conveniência, a fim de evitar os conflitos. Atos "politicamente corretos". 
  • Ética da indiferença
          O dever está acima do julgamento de certo ou errado. As escolhas são desvalorizadas. Procura-se o bem-estar. Destacam-se comportamentos como consumismo, individualismo e utilitarismo.
  • Ética das virtudes
       Esta concepção foi destacada pelo prof. e nosso grupo também considerou a mais aplicável. 

       O ser humano nasce com paixões, estas devem ser controladas pela inteligência e vontade, que vão sendo desenvolvidas na criança a fim de cultivar virtudes.

         As virtudes a serem alcançadas são: 


     Elas devem ser ensinadas às crianças e estão relacionadas à idade. Podemos nos perguntar: Como desenvolver estas virtudes? Pois bem, o prof. Vinícius nos trouxe três estratégias:

          1. Experiência e observação
       Podemos aprender com nossas próprias práticas e também considerar as experiências das outras pessoas, tirando lições para nossa vida.
          2. Estudo
         Podemos ler sobre os assuntos e buscar aplicá-los em nossa vida.
          3. Seguir quem tem muita virtude
    Algumas pessoas manifestam em sua vida essas virtudes, podemos buscar aprender com elas, através de seus exemplos e conselhos.          
       Mas será que realmente queremos ser éticos? Estamos dispostos a nos empenhar para alcançar as virtudes? Cabe a cada um refletir sobre o assunto.          

Apresentação Painel Integrado

    Nosso grupo apresentou a Estratégia de Ensinagem Painel Integrado. Esta é baseada na organização de grupos de estudo, onde são propostas a análise e discussão de textos, e ocorre a participação de todos os membros do grupo. 


       Iniciamos apresentando os slides sobre a estratégia, onde explicamos seus objetivos e forma de execução. A seguir, aplicamos a técnica com a turma.
  • Os alunos foram separados em três grupos.
  • Cada grupo recebeu um texto sobre o tema que preparamos - Autores Representantes das Teorias da Aprendizagem - Piaget, Carl Rogers e Paulo Freire. (4)
  • Os grupos tiveram 10 minutos para ler o texto, discutir e fazer anotações das principais características de cada autor.
  • Em seguida, foram formados novos grupos. Idealmente, cada novo grupo deve ter 1 representante do grupo anterior. Mas devido ao número de alunos, alguns grupos ficaram com 2 representantes. 
  • Os novos grupos tiveram 10 minutos para cada aluno compartilhar com os demais o texto lido anteriormente. 
  • Depois, nosso grupo levantou algumas questões para discussão, destacando aspectos principais de cada autor.
  • Foi solicitado aos alunos que produzissem um resumo sobre sua opinião em relação a alguma teoria da aprendizagem representada, e publicassem no Blog do seu grupo.
       "Painel integrado é uma técnica muito interessante e incentiva a uma grande participação por parte dos alunos. É mais apropriada para aprofundamento de um assunto e desenvolvimento de habilidades, como trabalhar em grupo, e desenvolvimento de atitudes de responsabilidade e crítica (3)."

       A aplicação desta aula foi muito inspiradora para nós, pois pudemos lidar com aspectos da docência, como planejamento e didática. Aprendemos sobre a estratégia painel integrado e os autores das teorias da aprendizagem, apresentando os temas para a turma. Esperamos que nossa aula tenha sido produtiva e enriquecedora. 

          

Referências:      
1. CAMPOS, M.; GREIK, M.; DO VALE, T. História da ética. CienteFico, Salvador, ano II, v. 1, ago./dez. 2002.
2. VASCONCELOS, Y. O que é bioética? Disponível em: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_264221.shtml. Acesso em: 25 de nov. 2014.
3. MASETTO, M. T. Docência universitária: repensando a aula. Ensinar e aprender no ensino superior: por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária. p. 79-108. 2003.
4. RATIER, R. Teorias da aprendizagem. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/teorias-aprendizagem-608069.shtml. Acesso em: 16/11/14.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

3° Encontro - Tema: Tendências Pedagógicas

Professora Christine
06/11/2014

       Nesse encontro tivemos um pequeno imprevisto em relação ao local, mas conseguimos resolver e pudemos desfrutar de uma ótima aula. Ah, não apresentamos nosso trabalho, tivemos mais um tempinho para nos preparar ;) 
       Iniciamos o encontro discutindo sobre Educação e Saúde, percebemos que ambos se referem a práticas sociais, pois são resultado de nossa interação com o mundo.
          Refletimos sobre o processo ensino-aprendizagem e o papel de alguns atores, atribuindo palavras e funções:



       Com esta atividade, percebemos que temos alguns conceitos formados sobre o papel de cada figura citada no processo de aprendizagem. Em seguida, utilizamos as experiências relatadas da graduação para analisar esse processo mais detalhadamente.

       Ouvimos o relato da Lilian, sobre uma aula de Anatomia, e respondemos algumas questões relacionadas. Eis alguns pontos da nossa análise:
http://www.belasdicas.com/img/fotos/ossos%20da%20mao%201.jpg
  • O processo ensino/aprendizagem se processa quando o professor fornece o material de estudo (ossos) e estimula os alunos a buscarem conhecer mais sobre as peças.
  • A função do professor é transmitir as informações e mediar a atividade dos grupos, que interagem com os materiais de estudo. Já os alunos devem ser ativos e curiosos ao lidar com as peças.
  • O conteúdo é trabalhado de maneira prática, estimulando a curiosidade com o uso das peças.
  • A instituição de ensino tem o papel de fornecer os recursos e o cenário (laboratório) para a aula. Também deve incentivar o professor a propor novas estratégias de ensino.
  • A função da educação nesse contexto é estimular a curiosidade e o interesse do aluno, para que este possa se esforçar e buscar o conhecimento.
  • A avaliação da aprendizagem foi realizada através de um teste, com tempo marcado, a fim de verificar a assimilação do conteúdo.
          
    Tivemos em mãos um texto intitulado As tendências pedagógicas e a prática educativa nas ciências da saúde. Cada grupo buscou relacionar a experiência relatada com uma tendência pedagógica. 
       No nosso caso, concluímos que a aula da Lilian une aspectos da pedagogia tradicional: "Nesta tendência pedagógica, as ações de ensino estão centradas na exposição dos conceitos pelo professor" e da renovada: "O professor estimula ao máximo a motivação dos alunos, despertando neles a busca pelo conhecimento, o alcance das metas pessoais e o desenvolvimento de competências e habilidades". (1)

      Para finalizar, tivemos um momento de reflexão sobre os modelos de aprendizagem. As teorias são criadas dentro de um contexto histórico, a fim de tentar entender e explicar como ocorre o processo de ensino/aprendizagem. Nós buscamos modelos para nortear e elaborar nosso próprio raciocínio filosófico.
          Segundo a prof. Christine, a apropriação de um modelo como ideal trás riscos, como autoritarismo. A ideia nos aprisiona, reprime a imaginação. A inquietude sobre um paradigma nos motiva ao desenvolvimento diário.
       Cabe a cada um analisar os modelos propostos, tomar o melhor de cada um e trazer para a prática, de maneira adaptável ao contexto. Devemos exercer nossa criatividade, com flexibilidade ao utilizar as teorias, tendo sempre em vista o objetivo da ação educativa e o público alvo. Afinal, cada atividade pode ser pensada e aplicada de forma individual.


Referências
1. PEREIRA, A. L. F. As tendências pedagógicas e a prática educativa nas ciências da saúde. Caderno de saúde pública, Rio de Janeiro, v. 19, n. 5, p. 1527-1534, set./out. 2003.        

2° Encontro - Tema: Planejamento

Professora Cristina Tavares
05/11/2014

  Nesse encontro, a prof. Cristina solicitou que escrevêssemos uma narrativa sobre uma aula da graduação que achamos interessante, descrevendo seu roteiro. Esse material seria utilizado no próximo encontro.
 A seguir, conversamos sobre Planejamento. Cada aluno fez um desenho sobre o que representa o ato de planejar. Algumas figuras se repetiram, com seus significados:
         http://d3thflcq1yqzn0.cloudfront.net/029679482_prevstill.jpeg

  • Fluxograma - planejar significa organizar uma série de etapas e passos para alcançar um objetivo;
               http://www.e-zash.com/blog/wp-content/uploads/2014/post/check/checklist.png                          


  • Check list - planejar é organizar o que precisa ser feito, seguindo uma ordem de importância;



  • Calendário - planejar é preparar um cronograma de atividades e segui-lo.
 http://www.pucgoias.edu.br/w4567ucg/SecretariaGeral/ArquivosUpload/1/Image/calendario.jpg

       Nosso grupo discutiu e chegamos a um conceito sobre Planejar:
       Planejar é analisar um contexto e propor uma sequência de ações que visem atingir um objetivo final, levando em consideração a metologia a ser empregada, cronograma, recursos necessários e possíveis contratempos.

    O ensino na área da saúde necessita de um planejamento para que os objetivos possam ser concretizados, através de propostas que sejam viáveis. É preciso realizar uma previsão metódica da ação a ser implementada, selecionando os meios para atingir os fins.
       " Uma primeira aproximação com o processo de planejar se dá com a busca de respostas a algumas perguntas:


  • O que estou planejando? (objeto do planejamento)
  • Por que planejar? (justificativa)
  • Pra quê? (objetivos)
  • Como desenvolvê-lo? (metodologia)
  • Quando desenvolvê-lo? (cronograma)
  • Com quê? (recursos)
  • Para quem? (população-alvo)."   (1)

  •     Em nossos futuros planejamentos educacionais exploraremos a relação saúde/educação, duas áreas abrangentes, complexas e interdisciplinares. Os planos devem ter por objetivo a formação de profissionais para atuação em saúde, que também tenham um perfil de práticas educativas com as pessoas atendidas.



    Referências
    1. BATISTA, N. A. Planejamento na prática docente em saúde. In: BATISTA, N. A.; BATISTA, S. H. (Orgs.). Docência em saúde: temas e experiências. São Paulo, Editora Senac, 2004, p. 35-56.

    quinta-feira, 20 de novembro de 2014

    1° Encontro - Temas: Ser Docente em Saúde e Ferramentas Colaborativas

    Professoras Cristina Tavares e Ana Claudia Loureiro
    03/11/2014


           Nosso primeiro encontro (*.*) Os grupos foram formados e trocamos nossos contatos. Fomos sorteados para apresentar o trabalho sobre Painel Integrado 3 dias depois (que sorte hein! hahaha). Mas tudo bem...vamos ao temas discutidos no dia.

    • Ser Docente em Saúde
        Diante do questionamento da prof. Cristina, listamos características necessárias a este profissional. Algumas delas foram destacadas:
              O entendimento dos assuntos referentes ao campo em que está inserida a aula ministrada é de fundamental importância. Mas o professor não pode deixar de lado as ações a serem adotadas no processo de ensinagem. 

    •     Competência - como conjunto de habilidades, atitude e conhecimento.
    •     Características pessoais - qualidades como paciência, dedicação, experiência, humildade e organização.
    •    Educação continuada - o profissional precisa estar atualizado e se desenvolvendo a cada momento.
              O docente ocupa o papel de mediador no processo de ensino-aprendizagem dos futuros profissionais da área da saúde. Cabe a ele implementar propostas pedagógicas onde os alunos sejam ativos na dinâmica de aquisição do conhecimento. Porém, a aprendizagem da docência, como ato de ensinar, constitui um desafio.
    • Ferramentas colaborativas
           São recursos que permitem o processo de aprendizagem colaborativa. Promovem a interação entre os alunos e com o professor, estabelecendo a compreensão de determinados assuntos. Um ponto chave no uso das ferramentas colaborativas é o trabalho em grupo.
           A prof. Ana Claudia nos trouxe alguns exemplos de ferramentas online:
                     
           
           






              O uso dessas ferramentas para o processo educativo oferece grandes vantagens e a tecnologia é uma aliada no processo de aprendizagem coletiva.
           Com base nos textos fornecidos como referência, publicaremos aqui alguns trechos que enriquecem nossa reflexão sobre os temas.

           "Atributos de um bom professor universitário na área da saúde: Ter conhecimento sólido e atualizado no seu campo de docência. ... Utilizar diferentes formas e procedimentos de ensino." (1)
           "... O domínio do conteúdo e o sucesso da prática profissional são, comumente, considerados suficientes para o exercício da docência; a valorização da formação docente no contexto da pós-graduação brasileira é posta em segundo plano em relação a formação do pesquisador; há uma certa desarticulação entre as áreas da saúde e da educação na sociedade em geral ... ." (2)

           "Logicamente, a aprendizagem colaborativa não depende da tecnologia para que possa ocorrer, mas a popularização da Internet e a utilização da mesma podem dar oportunidades para que se crie um tipo de ambiente colaborativo, oferecendo grandes vantagens." (3)
             
         O docente enfrenta grandes desafios: enquanto o processo de formação do profissional não é bem valorizado, as exigências são cada vez maiores, além da necessidade de constante atualização.


              Referências
    1. BATISTA, N. A. Atributos de um bom professor universitário na área de saúde. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/229458232/Atributos-de-um-bom-professor-universitário. Acesso em: 20 de nov. 2014. 
    2. BATISTA, N. A. Desenvolvimento docente na área da saúde: uma análise. Trabalho, educação e saúde, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 283-294, 2005. 
    3. LEITE, C. L. K.; PASSOS, M. O. A.; TORRES, P. L.; ALCÂNTARA, P. R. A aprendizagem colaborativa no ensino virtual. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2005/anaisEvento/documentos/com/TCCI167.pdf. Acesso em: 20 de nov. 2014.      

    Apresentação Priscila

    Priscila Kuriki Vieira Mota

              Olá!
          Eu sou a Priscila, tenho 34 anos, sou solteira e não tenho filhos. Minha árvore genealógica é bem diversificada. Meus avós maternos eram de ascendência japonesa. Já meus avós paternos, de ascendência indígena, italiana e africana. 
       Sou paulistana de nascimento, mas alagoana de coração. Aos 3 anos de idade fui morar em Maceió - AL, onde cresci e me graduei em Medicina. Há 10 anos, retornei a São Paulo para realizar Residência Médica.
            Fiz residência em Cirurgia Geral no Hospital Ipiranga durante 2 anos, onde me apaixonei pela área de Urologia. Mas resolvi fazer, antes de Urologia, outros 2 anos de Cirurgia Geral Avançada na Santa Casa - SP. 
            Após 4 anos de residência e cansada de tanto "ralar", resolvi me afastar da "vida escrava" durante 2 anos, período no qual trabalhei, viajei, aprendi italiano, flauta transversal e saltei de paraquedas.
             Depois, voltei a estudar e iniciei a residência em Urologia, no Centro de Referência do Homem - SP (vulgo Hospital Brigadeiro). Há 2 anos, concluí a residência e reuni forças para iniciar o Doutorado na Escola Paulista de Medicina. Por este motivo, me interessei por este curso de Formação Didático-Pedagógica em Saúde. 


    Apresentação Lilian

    Lilian Baldan Záccaro Augustinho
              
              Olá!
           Eu sou a Lilian, nasci em Olímpia, interior de SP e tenho 30 anos. Estudei até a 3ª série em escola pública, então minha mãe começou a trabalhar no colégio Objetivo, onde estudei até o fim do ensino médio. Ao se aproximar o período do vestibular, surgiram várias dúvidas, "que curso fazer"?

       
         Pesquisei várias áreas e me identifiquei com a Fisioterapia. Ingressei na faculdade em 2003 (Instituto municipal de Ensino Superior - Catanduva) e fui morar lá, minha primeira experiência de morar sozinha. No segundo ano de faculdade, meus avós maternos foram morar comigo, sou grata a eles por tudo o que fizeram para eu realizar meu sonho, estudar e ter uma profissão. 
           Após a graduação, fiz especialização na Faculdade de Medicina de Rio Preto, em Reabilitação Linfovenosa. Fiz alguns estágios na área, mas encontrei dificuldade em ingressar no mercado de trabalho. 
           Em 2010, vim para a capital à procura de emprego e o consegui no consultório do Dr. Bernardo Hochman. Devido ao seu incentivo e de minhas amigas, iniciei o mestrado na UNIFESP. Minha mãe foi a inspiração para a escolha da linha de pesquisa Qualidade de Vida, pois além de ajudá-la vou poder mostrar para tantas outras mulheres como é possível superar as dificuldades e continuar a viver da melhor maneira possível.
          Não poderia deixar de mencionar que há 13 anos (10 de namoro e 3 de casamento) Cleiton está ao meu lado em todos os momentos, e hoje temos um filho lindo de 5 meses, César, que nos alegra e fortalece a cada dia. E que se tornou o mascote do grupo 5 (*.*)