quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

8º Encontro - Tema:Currículo

Professora Patrícia
08/12/2014

       Nosso penúltimo encontro ;/ A jornada está chegando ao fim, e é bom perceber o quanto pudemos aprender até aqui.
       A prof. Patrícia iniciou a aula nos questionando sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de cada curso, que fomos instruídos a ler anteriormente. Discutimos que a DCN é uma política curricular para orientar a formação do curso de graduação, traz a estrutura do curso, o perfil do profissional a ser formado, a carga horária e os conhecimentos a serem adquiridos.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK7vQXKcfe7KTjxrEZxTRwPiJeVRPMNgSStk5AIQCaIl3e_cGNBbJD7iH9jFknIuM83dx3os3Kr0QQlmpjH3OFRS78JOUd5ZmjWb0nQOcBAQREPcia2a1agSfCS4IqLXhRzja1X3vGwLb6/s320/dcn1.jpg

    "Discussões que envolvem a implementação de mudanças curriculares usualmente se concentram na busca de respostas que delimitem, com uma certa segurança, o que deve ser transmitido e como deve se dar essa transmissão, em determinado nível de formação. (1)"
       A orientação mais recente é para que a prática seja inserida logo no início do curso, a fim de propiciar o surgimento de dúvidas e interesse por parte do aluno, que pode ser respondida na sala de aula e motivar seu envolvimento com o conteúdo. 
       Refletimos sobre a função do Currículo, que foi criado para atender as necessidades dos estados da federação:
  • Controlar a formação a ser oferecida;
  • Padronizar;
  • Selecionar o conhecimento necessário;
  • Normatizar;
  • Organizar.
           Através da unificação do currículo nacional para cada curso, é possível formar profissionais que tenham uma base semelhante, podendo atuar nas mais diversas regiões do país.
       "O currículo não envolve apenas questões técnicas, relativas a conteúdos de ensino, procedimentos didáticos e métodos e técnicas pedagógicas, ele é um artefato social e cultural que precisa ser compreendido e discutido considerando-se as suas determinações históricas, sociais e linguísticas. (1)"

          A seguir, a turma foi dividida em grupos e passamos a leitura de projetos curriculares inovadores. 
      "Os projetos inovadores buscam algo de novo com relação ao paradigma curricular vigente de formação de profissionais. Todos procuram explicitar os objetivos educacionais e perfis profissionais a serem desenvolvidos. Tais objetivos se constituem em parâmetros para a organização da Instituição, dos cursos como um todo, e de todas as atividades programadas, bem como balizamento para as ações dos professores e dos alunos. (1)"
          Nosso grupo leu sobre a formação dos médicos de Mc Master, Canadá. 
http://www.sbcli.com/Portals/0/SBC-McMaster%20University.jpg

          Destacamos os pontos fortes e inovadores do projeto:
  • Dá ênfase à capacidade de atualizar mudanças e buscar informações;
  • As estratégias são selecionadas de forma a privilegiar a participação dos alunos (debates, observação com discussão, leituras, etc). Não há mais aulas expositivas para grandes turmas;
  • Os professores coordenadores trabalham em equipe, afinados com os objetivos educacionais do projeto, que é assumido por todos.
  Os princípios que basearam essas transformações revolucionaram algumas verdades, como:
  • O conhecimento nem sempre precisa ser adquirido de forma lógica e sequencial. A ordem psicológica que trabalha com o impacto, o novo, o conflito, permite uma aprendizagem mais significativa. (2)
    Por fim, discutimos que a implementação de projetos inovadores é interessante, tem muitos pontos positivos, mas também os negativos. É importante focar na multidisciplinaridade, que capacita o profissional a ver a realidade como um todo e a saber trabalhar em equipe. 
      Comentamos que para colocar em prática esses projetos, é preciso mudar primeiro a mente do professor, pois este precisa estar disposto a adotar as ferramentas propostas e a agir de maneira diferente da convencional, o que exige esforço de sua parte. É necessário investimento na formação dos docentes, bem como em um plano de carreira digno. Também é preciso fornecer a infra-estrutura para as diferentes metodologias.

          

Referências:
1. MEYER, D. E.; KRUSE, M. H. L. Acerca de diretrizes curriculares e projetos pedagógicos: um início de reflexão. Revista brasileira de enfermagem, Brasília, v. 56, n. 4, p. 335-339, 2003.
2. MASETTO, M. T. Inovação curricular no ensino superior. Revista e-curriculum, São Paulo, v. 7, n. 2, 2011.

3 comentários:

  1. EM UMA DAS PRIMEIRAS CITAÇÕES FALA-SE DE "TRANSMISSÃO DE CONHECIMENTOS" O QUE IMPLICA UM POSICIONAMENTO A RESPEITO DE TEORIAS DA APRENDIZAGEM QUE TAMBÉM FARÃO PARTE DAS DECISÕES CURRICULARES. QUE MODELO DE ENSINO IREI PRIORIZAR NA FORMAÇÃO?

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  2. LEMBRAM-SE DO DESENHO CURRICULAR DA FORMAÇÃO QUE VOCÊS VIVENCIARAM NA GRADUAÇÃO? TRADICIONAL POR DISCIPLINAS, INTEGRADO, NUCLEAR, INTERPROFISSIONAL, POR PROJETOS, PBL?

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  3. A PARTIR DAS CONCEPÇÕES FUNDANTES DO CURSO, DOS DOCUMENTOS OFICIAIS NACIONAIS E INTERNACIONAIS VIGENTES, DO CORPO DE NECESSIDADES LOCAIS...COM CERTEZA TEREI PROPOSTAS DIFERENCIADAS ....

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